Con informaciones de Jornalistas Livres
Pátria Grande
ARGENTINA – O DEBATE, O ENCERRAMENTO, O QUADRO DE MOBILIZAÇÃO. CRÔNICA DO DIA 3
Fonte: Jornalistas Livres
Por Cobertura Colaborativa Fora OMC
Tradução Juliana Medeiros / Jornalistas Livres
APÓS UMA MANHÃ DE FECHAMENTO DOS FÓRUNS E MESAS DE DEBATE; PARA OUTRO DIA DE UMA COLORIDA MARCHA, RESPONDIDA PELO GOVERNO NACIONAL COM REPRESSÃO E DETENÇÕES; NO TERCEIRO DIA DE ATIVIDADE DE DEZENAS DE FÓRUNS, SEMINÁRIOS E MESAS DE DEBATE, ONDE ATIVISTAS, MILITANTES E PARTICIPANTES DA SOCIEDADE CIVIL CONSTRUÍRAM UMA DINÂMICA DE INFORMAÇÃO SOBRE OS PROBLEMAS GLOBAIS DO CAPITALISMO ATUAL; DEPOIS DE MESES DE COORDENAÇÃO INTERNACIONAL ATIVA EM QUESTÕES LOGÍSTICAS, COMUNICATIVAS, METODOLÓGICAS; APESAR DA REJEIÇÃO DE INGRESSO AO PAÍS DE DEZENAS DE ATIVISTAS INTERNACIONAIS E DO VETO À SAÍDA DE MILITANTES AFRICANOS PARA PARTICIPAR DO INÍCIO DA ASSEMBLEIA DA CONFLUÊNCIA, ONDE SE APRESENTARAM AS CONCLUSÕES DO TRABALHO DA CÚPULA DOS POVOS, FRENTE A UMA DEFINIÇÃO FINAL.
Ao mesmo tempo, outra marcha chega à Avenida de ‘Mayo y 9 de Julio’. É a que foi convocada pela CTEP (Confederação de Trabalhadores da Economia Popular), a CCC (Corrente Classista e Combativa, agrupamento político e sindical argentino promovido pelo Partido Comunista Revolucionário) e a organização ‘Barrios de Pié’ (Bairros de Pé) contra a reforma da lei de previdência, que está sendo discutida no Congresso [Argentino] nesse momento. Cerca de 100 mil pessoas enchem as ruas da área, enquanto as cercas da polícia protegem uma Cúpula da OMC (Organização Mundial do Comércio) que se sabe que vai afundar. Eles não conseguiram assinar um documento conjunto devido à dinâmica protecionista dos Estados Unidos e as negociações para o acordo de livre comércio Mercosul-UE não avançam.
Diante dessa afirmação, os(as) responsáveis por cada fórum realizam diante de uma assembleia com algumas centenas de pessoas, uma síntese do que foi analisado e dos acordos de cada fórum. Em suma, a análise conjuntural ressalta uma nova ofensiva do capital contra o trabalho que se encontra com sindicatos fragmentados na Europa e na América Latina; a geração de monopólios e as consequentes restrições no acesso à saúde com base na globalização das patentes médicas; a tentativa da OMC de se apropriar das demandas das lutas de gênero, ao incluí-las dentro de seus itens de discussão; o papel subordinado das mulheres na economia e o ataque às identidades de gênero e às orientações sexuais; a fragmentação do campo popular e um clima de falta de otimismo; o avanço do aquecimento global e da crise ecológica; o crescente lugar de poder de corporações, agências internacionais de crédito no controle sobre as formas de vida; a repressão como ferramenta central neste momento do capitalismo; a expulsão de povos originários de suas terras, impulsionados pelo agronegócio e o extrativismo, com assassinatos como os de Berta Cáceres¹, Santiago Maldonado² e Rafael Nahuel; o crescimento do aparato militar-industrial que gera um círculo vicioso de necessidade/estímulo à produção de guerras em todo o mundo; o avanço do Estado de Israel sobre os direitos do povo palestino, com uma clara manifestação na definição de Trump esta semana de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel; a ocupação do Haiti e o bloqueio à Cuba; a manipulação dos resultados eleitorais; a definição de várias(os) sobre (e este cronista concorda com ela) uma crise civilizatória, onde as relações estabelecidas pelo sistema capitalista, o patriarcado, o racismo, o tratamento dado à natureza, a manipulação do clima, a democracia e os sistemas atuais de governo atuais chegaram a um momento de tensão que se deve enfrentar, não mais como uma lista de conflitos locais, mas como expressões heterogêneas e imbuídas da necessidade de uma transformação geral do significado com o qual a humanidade habita o planeta.
Diante disso, se propõe uma série de dinâmicas de enfrentamento. Também em síntese restrita, estas são: a aposta pela soberania educacional, para que os povos definam a medida de seus valores, formas e conteúdos; a preparação de uma forte greve de mulheres para o próximo 8 de março; reconhecermo-nos diante dos sistemas de dívida como povos credores em termos econômicos, sociais e culturais, tomando medidas contra o pagamento da dívida pública; compreender as diferentes formas de soberania como complementos que residem nos povos e não nos Estados; construir territórios de paz onde os camponeses, pescadores, artesãos e pastores possam produzir alimentos saudáveis para a humanidade contra o avanço do capitalismo sob a forma de um suposto progresso; a busca de confluências gerais desde abaixo, com a democracia na mesma linha da necessidade de uma resposta sistêmica, de classe, anti-patriarcal e anti-racista.
As contribuições dos fóruns são seguidas por um rascunho do documento, que dá origem a uma discussão sobre determinados conceitos com os quais a síntese é apresentada. A abertura ou o fechamento de certos conceitos, as omissões e a construção de acordos que representem o que foi falado nestes dias são discutidos com franqueza e intensidade. A definição sobre o(s) imperialismo(s) ou o império e o lugar dos Estados Unidos e do sionismo; o chamado a diferentes instâncias de luta no próximo ano; as definições de gênero e os níveis que abarcam, a visibilidade do avanço ou não de determinadas lutas em função de certos conceitos utilizados. O longo debate é resolvido com a intervenção de Norita Cortiñas, recém-chegada da marcha, encarregada de relatar a repressão, a necessidade de fechar o documento e sua tradicional injeção geral de otimismo, alegria e esforço na luta.
Descemos para o pátio, caem gotas de chuva, alguém toca uma música. Se conversa sobre o que aconteceu há algum tempo, nos dias de hoje, do que sempre acontece, do que queremos que aconteça. Pela rua Santiago del Estero cruzam colunas [da marcha] que se dispersam desde o Congresso e cada vez que passam, cantamos com elas. Começam a chegar notícias do gigantesco aparato de repressão mobilizado, da repressão, de novas detenções. Neste contexto, o macrismo aposta por acelerar a reforma da previdência e a mobilização geral e crescente que enche as ruas é finalmente acompanhada pela CGT, obrigada a intervir depois de longos lobbies, piscadelas e acordos com o Estado argentino para o progresso das reformas liberalizadoras. O encerramento da Cúpula dos Povos nesta noite também sinaliza a expectativa de um amanhã, onde a resistência, a rebelião e a esperança mobilizarão a transformação do mundo em que habitamos.
Notas da Edição:
1 – Berta Cárceres: Berta Isabel Cáceres Flores, ativista ambiental Hondurenha, líder indígena e co-fundadora e coordenadora do Conselho Popular de Organizações Indígenas de Honduras (COPINH).Foi assassinada em sua casa por homens armados, depois de anos de ameaças.
2 – Santiago Maldonado: Santiago Maldonado, jovem morador da Patagônia argentina, foi detido em 1º de agosto durante um despejo forçado de um acampamento mapuche – nação indígena – para onde havia se mudado, decidido a apoiar a luta daquele povo originário. Desde então, foi dado como desaparecido e se iniciou uma campanha com apoio internacional por sua aparição com vida. Em 17 de outubro deste ano, seu cadáver foi encontrado próximo ao local em que desapareceu. As investigações sobre as condições de sua desaparição forçada, seguida de morte, continuam.
3 – Rafael Nahuel: Rafael Nahuel, 22 anos, de Bariloche, foi atingido por uma bala disparada pela repressão das forças de segurança local, durante uma operação contra um ato da Resistência Ancestral Mapuche.
Cuba, elecciones con una daga al cuello
Fonte: La Pupila Inmsone
Por Angel Guerra Cabrera
El domingo 26 de noviembre inician las elecciones generales en Cuba. Los electores decidirán en sus circunscripciones, por el voto directo y secreto, quiénes serán sus delegados(concejales) a las Asambleas Municipales del Poder Popular(AMPP). Estas posteriormente, eligen de su seno a sus presidentes y vicepresidentes municipales. Todos estos cargos surgen de las asambleas de nominación de candidatos a delegados de circunscripción celebradas previamente. En ellas los vecinos proponen y eligen a mano alzada hasta 8 candidatos, lo que implica que puede haber una segunda y hasta tercera vuelta mientras uno de ellos no reciba la adhesión de más del 50 por ciento de los electores.
Este proceso culmina el 24 de febrero de 2018 con la toma de posesión de los diputados a la Asamblea Nacional del Poder Popular(ANPP) y la elección por ellos del presidente, vicepresidente y secretario de ese órgano de gobierno. Al mismo tiempo, y al igual que en el caso anterior, como culminación de un proceso de consultas de las comisiones de candidatura con los diputados, estos elegirán al Presidente y cinco vicepresidentes del Consejo de Estado, su secretario y a los restantes 25 miembros de la máximo instancia legislativa y ejecutiva del país entre sesiones de la ANPP. Raúl Castro ha reiterado en varias ocasiones que no se presentará a la reelección como presidente del Consejo de Estado, aunque puede conservar el cargo de primer secretario del Partido Comunista de Cuba (PCC), cuyo mandato no habrá concluido.
Raúl seguramente ya no se ocupará del día a día de las tareas gubernamentales y del Estado. Pero el nuevo equipo de gobierno tendrá el privilegio de contar con una supervisión, asesoría y orientación como la que puede brindar Raúl con su sabiduría política, talento organizativo y en temas de seguridad nacional. Sus dotes de estadista y jefe militar desarrolladas en apoyo a Fidel en el enfrentamiento, a lo largo de toda su vida adulta, a la agresividad del imperialismo. Esto, para cualquier gobierno que defienda con celo su independencia respecto al imperialismo sería de un valor inapreciable. Mucho más en el caso de Cuba, situada por la geografía en las fauces mismas del “monstruo” de que hablara Martí y sujeta a su política de hostilidad y asfixia económica por casi seis décadas. Todavía más cuando el nuevo presidente de Estados Unidos ha vuelto a la retórica y, en parte, a las primitivas actitudes hacia Cuba de los peores tiempos del enfrentamiento planteado a la isla por la arrogancia de la superpotencia, ha reforzado el bloqueo y producido una reversión considerable del proceso de normalización en las relaciones que avanzaba en la administración de Obama.
Volviendo a las elecciones del domingo, estarán en liza en sus circunscripciones 27 221 candidatos, propuestos en las asambleas de ese nivel con la asistencia de 6 746 867 electores, un 78.35 del padrón. De los candidatos, son mujeres el 34.50 por ciento y jóvenes menores de 27 años el 19.49 por ciento. De los actuales delegados fueron candidateados el 66.44 por ciento.
Las biografías y fotos de los candidatos están expuestas en lugares visibles de sus circunscripciones desde el 1 de noviembre para que sean conocidas y valoradas previamente por los votantes. Ello les permite disponer de elementos de juicio para votar por el postulante de su preferencia. Conviene recordar que en las elecciones cubanas no participan partidos políticos, ni hay campañas electorales, por lo que no se asignan fondos para ese fin. El PCC no interviene en la nominación de los delegados, cuya candidatura surge libremente de las asambleas de vecinos.
Después de las elecciones del domingo, inicia otra fase en que las AMPP eligen a los candidatos a delegados a las Asambleas Provinciales del Poder Popular y a diputados a la ANPP. De ellos, aproximadamente 50 por ciento deben ser miembros electos de las AMPP y el resto propuestos por las comisiones de candidatura integradas por las organizaciones de masa. De esta forma se asegura una adecuada combinación de la representación territorial con la sectorial en las candidaturas a los órganos de dirección del Estado. De las comisiones surgen candidatos obreros, artistas, intelectuales, deportistas, líderes religiosos, militares, dirigentes del PCC y funcionarios del gobierno.
Alguna vez Fidel dijo que vivir bajo el bloqueo era como hacerlo con una daga en el cuello. Así funciona la democracia en Cuba: con la daga imperial en el cuello.
Twitter:@aguerraguerra
Deputados destacam legado da Revolução Russa
A Revolução de Outubro de 1917 foi tema de sessão solene na Câmara dos Deputados
Assim como na Revolução Francesa, a reorganização da sociedade russa adveio dos desejos populares por mais participação, mais democracia, mais oportunidades e menos privilégios às classes dominantes na Rússia do Czar.
Para o deputado comunista Daniel Almeida (BA), muito do que se tem hoje de direitos foram inspirados e construídos a partir da experiência da União Soviética. “Portanto, comemorar 100 anos é resgatar essa possibilidade do novo, do revolucionário. Resgatar o sonho, da utopia se materializar”, enfatizou o parlamentar.
A forte presença das mulheres nas mais diversas lutas da história foi exaltada por Ana Maria Prestes, doutora em Ciência Política e representante da Fundação Maurício Grabois. “Já em 1917, Alexandra Kollontai era na época a única mulher membro do Comitê Central do Partido. E ela deixou uma pauta, uma agenda que nós mulheres do século 21 ainda tateamos. Em pouco tempo, ela fez com que a mulher russa tivesse direito ao aborto, ao divórcio civil, direito ao trabalho”.
Alexandra Mikhailovna Domontovich nasceu, em 31 de março de 1872. Foi figura histórica nas lutas das trabalhadoras russas por seus direitos, contra a exploração capitalista, o conservadorismo e o machismo.
De acordo com a presidente nacional do Partido Comunista do Brasil, deputada Luciana Santos (PE), a atualidade da resistência socialista está demonstrada na incapacidade do capitalismo de resolver as mazelas da desigualdade. “Nós vivemos o mundo da guerra, da concentração de renda, de bilhões que vivem abaixo da linha da pobreza. De um mundo em que o capital especulativo representa três vezes o PIB (Produto Interno Bruto) de todas as nações”.
“É um sistema que vem perdendo na geopolítica a sua força unipolar e criando vários pólos, entres eles a experiência do socialismo nos países em que esse está se desenvolvendo. Num momento como esse legados e lições precisam cada vez mais ser afirmadas”, disse Luciana.
O surgimento do socialismo alimentou no Brasil e no mundo a esperança de um futuro livre da exploração, da opressão e da miséria. A experiência soviética teve repercussão em todo planeta e impactou a formação dos Partidos Comunistas em todos os países, inclusive a criação do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), fundado em 1922.
Entre as ideias poderosas que atravessaram o século passado, o socialismo apresentou ao mundo os princípios para a formação dos direitos sociais e dos trabalhadores. A Revolução Russa de 1917 foi responsável pela ruptura com o capitalismo, apresentando uma nova configuração do Estado que estivesse à serviço e fosse controlado pelo povo.
Fonte: PCdoB na Câmara
VENEZUELA: A DITADURA ONDE O POVO PARTICIPA DAS DECISÕES
Talvez sem o mesmo frisson da promulgação da Constituição Bolivariana de 1999, referendada por voto popular, assim como de outros referendos da era Chávez, a Venezuela promoverá neste domingo, 30/07, a votação para a eleição dos delegados da assembleia nacional constituinte convocada pelo presidente Nicolás Maduro.
A direita venezuelana entendeu a morte de Hugo Chávez como uma fenda de oportunidade política para, com patrocínio dos Estados Unidos, golpear a chamada Revolução Bolivariana.
Henrique Capriles, candidato opositor a Maduro, nunca aceitou a apertadíssima derrota eleitoral de 2013 (50,75% x 49,25%).
Desde então, o país foi mergulhado numa onda de violência e guerra econômica.
Os setores empresariais passaram a esconder os produtos das gôndolas dos supermercados para criarem um caos que justificasse alguma intervenção política e a consequente derrubada do governo.
Diante desse desgaste, a direita venezuelana venceu as eleições legislativas de 2015, na qual obteve amplíssima maioria e o pronto reconhecimento dos resultados pelo governo de Maduro.
Mesmo assim, insiste em dizer que há uma ditadura no país.
Conhecida como Arábia Saudita das Américas, a Venezuela somente teve seu contraste social alterado quando os lucros da exportação do petróleo passaram a ser investidos na transformação social do povo, que passou a ter acesso a casas, escolas e à segurança alimentar.
Entretanto, a guerra econômica provocada pela direita foi agravada pela crise internacional do petróleo no início de 2015, pois as divisas obtidas da importação diminuíram com a queda brusca do preço.
Para se ter uma ideia a Venezuela é membro da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).
Com o objetivo de restabelecer a paz e criar uma nova matriz econômica que não dependa exclusivamente do petróleo, o presidente Nicolás Maduro convocou a assembleia nacional constituinte, com base nos artigos 347, 348 e 349 da Constituição, cujos 537 delegados serão eleitos neste domingo.
Primeiramente, o eleitor venezuelano votará num universo de 364 delegados em nível territorial, algo equivalente a um delegado municipal se as eleições fossem no Brasil.
Posteriormente, votará em um dos 173 delegados de nível nacional dentre os setoriais temáticos designados para a constituinte: empresários, camponeses e pescadores, pessoas com deficiência, estudantes, trabalhadores, representantes das comunas e dos conselhos comunais e aposentados.
Toda a votação é eletrônica e, terminada, um comprovante do voto é impresso e depositado na urna física, o que proporciona plena possibilidade de conferência, pois a contagem de ambas as urnas deve ser idêntica.
Todavia, sabemos que não adianta explicar para quem não quer entender.
No Brasil, terra mundial do desdém mesmo com prova em contrário, jamais permitirão a mínima compreensão do que se passa na Venezuela.
No primeiro país independente da América do Sul haverá um novo processo constituinte em menos de 20 anos no qual espera-se a participação de mais de 19 milhões de eleitores num país de 31 milhões de habitantes, enquanto aqui a atual Constituição, vilipendiada por um golpe de Estado, já foi emendada mais de 100 vezes sem qualquer participação popular.
Onde é a ditadura chavista-comunista-petrolífera-bolivariana?
Lá, claro.
A única ditadura no mundo onde o povo vota além de eleições periódicas.
Talvez sem o mesmo frisson da promulgação da Constituição Bolivariana de 1999, referendada por voto popular, assim como de outros referendos da era Chávez, a Venezuela promoverá neste domingo, 30/07, a votação para a eleição dos delegados da assembleia nacional constituinte convocada pelo presidente Nicolás Maduro.
A direita venezuelana entendeu a morte de Hugo Chávez como uma fenda de oportunidade política para, com patrocínio dos Estados Unidos, golpear a chamada Revolução Bolivariana.
Henrique Capriles, candidato opositor a Maduro, nunca aceitou a apertadíssima derrota eleitoral de 2013 (50,75% x 49,25%).
Desde então, o país foi mergulhado numa onda de violência e guerra econômica.
Os setores empresariais passaram a esconder os produtos das gôndolas dos supermercados para criarem um caos que justificasse alguma intervenção política e a consequente derrubada do governo.
Diante desse desgaste, a direita venezuelana venceu as eleições legislativas de 2015, na qual obteve amplíssima maioria e o pronto reconhecimento…
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