Fonte: Prensa Latina
“A guerra midiática orquestrada pela direita internacional contra a América Latina requer hoje novas estratégias da esquerda para levar de maneira efetiva sua mensagem”, afirmou a embaixadora da Venezuela nesta nação sul-americana, Cris González.
Em uma conversa realizada na sede da embaixada da Venezuela na Bolívia como parte do Dia da Independência: de Bolívar a Chávez, os assistentes conheceram os pormenores da campanha de mentiras que se tece nos meios privados destas nações.
Os participantes do encontro concordaram que o objetivo dessa guerra é derrubar os líderes progressistas e retroceder as revoluções sociais, e por isso é necessário mudar a forma de comunicar o conteúdo político ao povo.
González assegurou que contra seu país há uma conjuração que vai além do midiático, pois agora os inimigos incursionam no campo financeiro e na política regional, e têm como prioridade derrubar o presidente Nicolás Maduro.
O presidente da televisão estatal Venezuelana da Televisão (VTV), Jordan Rodríguez recordou que o ex-presidente, Hugo Chávez, foi um excelente comunicador, assim como o líder da Revolução Cubana, Fidel Castro.
Apontou que é necessário retomar a ideia de Chávez de potencializar os meios comunitários e alternativos, ao mesmo tempo em que lamentou como a imprensa contrária ao governo ganhou terreno, elemento essencial para entender de uma vez que na Venezuela existe liberdade de imprensa.
Rodríguez fez questão de atentar para a necessidade de se fazer um melhor uso das redes sociais, “pois através delas é possível levar uma mensagem mais efetiva ao povo no meio desta avalanche de mentiras”.
Por sua vez, a gerente geral de BoliviaTV, Gisela López explicou que a televisão estatal desta nação andina-amazônica tem fortalezas e debilidades, no primeiro caso o canal conta com um grande potencial tecnológico.
Já uma debilidade a vencer será conseguir combinar a parte noticiosa com o entretenimento para ganhar maior audiência,”mas sem cair na morbidade, na superficialidade e na falta de ética da concorrência,que sustenta-se com a crônica vermelha, as telenovelas e os reality show”, disse López.
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