John Brennan, diretor da agência americana de inteligência, a CIA, rompeu o silêncio para fazer um “mea culpa” sobre o uso da tortura contra suspeitos de terrorismo. Durante uma entrevista coletiva na quinta-feira (11), na sede da agência, em Langley, ele admitiu que alguns agentes recorreram a métodos “repugnantes” durante interrogatórios feitos após os atentados de 11 de setembro de 2011, nos Estados Unidos.
As práticas cruéis do poderoso serviço de informação dos Estados Unidos foram reveladas nesta semana por um relatório do Senado americano. O documento considerou ainda que a CIA foi ineficaz na prevenção de atos terroristas. Durante a coletiva, Brennan tentou defender o profissionalismo da agência, mas reconheceu as falhas.
“A CIA não estava preparada para conduzir interrogatórios de prisioneiros. Em um número limitado…
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